Teoria
na Prática
No ensino de uma língua estrangeira
(LE), no caso específico da língua inglesa (LI), a prática oral em sala de aula
é algo necessário e essencial, mas em relação aos pressupostos teóricos, na
prática, tal conceito torna-se pouco ou quase nada funcional. Vale destacar que
a tal “funcionalidade” à qual me refiro, não é plena devido às nuanças que
permeiam os aspectos culturais. Em outras palavras, a soma de alunos
desmotivados e professores dependentes das práticas pedagógicas que em relação
à língua inglesa são pouco incisivas, resulta
numa equação que não é satisfatória, pelo contrário, deixa muito a
desejar, pois em tese, o objetivo básico, que é a fluência da língua-alvo, na
prática está longe de ser alcançado.
A partir das observações em sala de
aula, chega-se à conclusão que o uso da oralidade é pouco usual, não por culpa
da professora, que a despeito da falta de estrutura e das falhas inerentes aos
suportes pedagógicos, se esforça em colocar em prática algo que na teoria
deveria funcionar, mas no aspecto da realidade da sala de aula, não acontece. Faz-se mister salientar, que a professora recorre com frequência ao uso de audições e
conversações na tentativa de incutir nos alunos a importância da oralidade na
melhoria da capacidade da fluência e domínio da língua-alvo.
No entanto, ainda há muitas falhas,
como se fossem rachaduras e fissuras, no processo de ensino-aprendizagem, que
poderiam, se não corrigidas no todo, mas
em parte, poderiam ser sanadas, com uso maior de suportes pedagógicos e a utilização
de ferramentas eficazes que possam alavancar o uso da oralidade em sala de
aula, com alunos mais motivados e participativos no cenário escolar.
É claro, que existe um abismo a ser
transposto nesse processo, mas tal desafio poderia ser superado, se houvesse um
maior comprometimento por parte de todos os envolvidos. É que a teoria, na
prática, nem sempre funciona a contento, se no caso, professores e educadores,
a escola, e alguns setores da sociedade não se empenharem na busca por soluções
que possam contribuir para o ensino eficiente da língua inglesa, culminando na
fluência ampla e irrestrita do idioma.
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